segunda-feira, 15 de julho de 2013

PALAVRA DE VIDA JULHO DE 2013.


O encontro foi emocionante. As pessoas presentes, realmente queriam e podiam estar lá.
A Silvana se emocionou ao fazer a introdução do vídeo. Foi de emocionar também, a apresentação de famílias novas, em que se observa, que realmente a família é a célula da humanidade, pois quem ama sem pretensão, tem motivação no amor à Deus, que contém em si toda a lei, e existe um brilho nos olhos e a beleza do Divino resplandece.

Quem conhece e vive o Ideal, recebeu, o maior Tesouro que o homem pode receber . Quando encontramos pessoas, percebemos que seus olhares estão apagados e sufocados por um relativismo diabólico que corrói o que é de mais puro deixado por Deus. Devemos lembrar que existe um Jesus Abandonado em cada ser, temos que amar, amar com motivação em Deus,  amar sempre..





terça-feira, 2 de julho de 2013

Deus é Amor até na doença?

 18 Setembro 2012
O testemunho de um jovem egípcio, dado aos 12 mil jovens reunidos no Genfest 2012, em Budapeste. Acreditar no amor de Deus também quando o sofrimento atinge com força a sua família, e a sua vida.


O meu nome é Magued e cresci numa família cristã. Quando tinha três anos foi diagnosticado em minha mãe uma Esclerose Múltipla. A doença evoluiu, deixando-a paralisada e sem a visão. Desde pequeno, com o meu pai, meu irmão e minha irmã, habituei-me a ajudá-la. Mas eu desejava que a minha mãe fosse sadia como a mãe dos meus amigos, que pudesse me pegar na saída da escola, que me preparasse o café da manhã …porém, com o passar do tempo, entendi que este meu sonho era irrealizável.
Eu e meus irmãos aprendemos a aceitar esta vontade de Deus, acreditando que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus. Tornamo-nos mais unidos entre nós, sentindo que existia uma graça que nos acompanhava sempre.
Seis anos atrás soubemos que a minha irmã tinha um tumor. Naquele momento entrei em crise, não conseguia aceitar que também a minha irmã estivesse doente. Pedia a Deus que eu ficasse no lugar dela, porque suportaria melhor aquele sofrimento. Com o tempo aceitei também a doença da minha irmã que, mesmo com o tratamento, não melhorava.
Fazem quatro anos que minha mãe foi para o Paraíso. Naquele momento, junto com a grande dor da perda, senti um vazio muito grande na minha vida, como se uma parte do meu coração se separasse e partisse com ela.
Há dois anos, fazendo alguns exames devido a um problema nos olhos, descobri que tenho a mesma doença que ela. Improvisamente tudo desmoronou. Tinha concluído há pouco a universidade, pensava em ter diante de mim um grande futuro… Sentia uma grande angústia quando pensava que um dia me acordaria paralisado ou sem a visão, como a minha mãe. Tinha vontade de fazer muitas coisas, também não boas, porque depois não poderia mais fazê-las… mas depois entendi que o que tornava realmente feliz  era viver cada dia como se fosse o último, num relacionamento profundo com Deus.
Comecei um novo trabalho e conheci uma jovem, um anjo, que está disposta a levar adiante comigo todas as dificuldades que poderei encontrar no futuro.
Muitos amigos me dizem que rezam por mim, para que eu fique curado, mas eu respondo que também rezo por eles, porque cada um de nós sofre de alguma coisa.
Uma noite, alguns meses atrás, eu estava com os meus amigos e minha irmã me telefonou pedindo-me para voltar para casa porque não se sentia bem. Voltei, sentei-me ao seu lado, e começamos a rezar juntos. Não estávamos acostumados a fazer isso. Era como se uma voz me dissesse: “reze com ela, Magued”. Pouco tempo depois ela se agravou, apoiou a cabeça em mim e expirou.
Nestes últimos meses, de vez em quando tenho alguma recaída. Não consigo segurar uma caneta ou então perco a sensibilidade do braço, e por um período não enxergava bem, coisas que me trouxeram problemas no trabalho. Quando acontecem essas coisas lembro-me da minha mãe e da minha irmã que, não obstante o sofrimento, tinham os olhos plenos de alegria e de paz. É como se me dissessem: não tenha medo, continue acreditando no amor de Deus e a testemunhá-lo com a vida.
(M. G. – Egito)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Palavra de Vida - Julho 2013


“Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.” (Gl 5,14)»

Essa frase é de Paulo, o Apóstolo: frase breve, estupenda, lapidar, clarificadora.
Ela nos indica qual deve ser a base do comportamento cristão, aquilo que deve inspirá-lo sempre: o amor ao próximo.
O Apóstolo vê na prática desse mandamento a plena atuação da lei. Com efeito, a lei manda não cometer adultério, não matar, não roubar, não desejar… E sabemos que aquele que ama não faz nada disso: não mata, não rouba…


“Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”


Todavia, a pessoa que ama não só evita o mal. Quem ama se abre aos outros, deseja o bem, pratica o bem, sabe doar-se: chega a dar a vida pela pessoa amada.
Por isso Paulo escreve que, amando o próximo, não só se cumpre a lei, mas se cumpre “toda a lei”.


“Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”


Se toda a lei está contida no amor ao próximo, precisamos ver os outros mandamentos como meios para nos iluminar e guiar a fim de sabermos encontrar, nas complexas situações da vida, o caminho para amar os outros; precisamos saber descobrir nos outros mandamentos a intenção de Deus, a sua vontade.
Ele quer que sejamos obedientes, castos, mortificados, mansos, misericordiosos, pobres… para concretizarmos melhor o mandamento da caridade.


“Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”


Poderíamos nos perguntar: por que o Apóstolo não fala também do amor a Deus?
O fato é que o amor a Deus e o amor ao próximo não competem entre si. Um deles, o amor ao próximo, é até mesmo expressão do outro, do amor a Deus. Com efeito, amar a Deus significa fazer a sua vontade. E a sua vontade é que amemos o próximo.


“Toda a lei se resume neste único mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”


Como colocaremos em prática essa Palavra?
É evidente: amando o próximo; amando o próximo de verdade.
Isso significa: doar-se, mas doar-se a ele de modo desinteressado.
Não é amor instrumentalizar o próximo por objetivos próprios, ainda que estes sejam os mais espirituais, como por exemplo, a própria santificação. Devemos amar o próximo, não a nós mesmos.
Porém não resta dúvida de que, quem ama dessa maneira, chega realmente à santidade; torna-se “perfeito como o Pai”, porque realizou a melhor coisa que podia fazer. Atuou de modo certeiro a vontade de Deus, colocou-a em prática: cumpriu toda a lei.
Porventura no fim da vida não seremos examinados unicamente sobre esse amor?
Chiara Lubich