terça-feira, 21 de agosto de 2012

MISSA 7º DIA JOÃO TADEU GALLO

Caríssimos, boa Tarde.

A Missa de 7º dia do João Tadeu será na quinta- feira, as 19 horas, na Igreja Santa Rita, no Jardim Independência.

Por favor ajudem-nos a avisar as pessoas que não tem e-mail.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mariápolis Ginetta completa 40 anos



O Movimento dos Focolares celebra 40 anos de Mariápolis Ginetta. Abaixo está o convite e na sequencia um texto que conta sua história, publicado pela Revista Cidade Nova e pelo site nacional dos Focolares. Vale Muito a pena Ler!


Convite Especial

























































A cidade-testemunho do Movimento dos Focolares em Vargem Grande Paulista (SP) completa 40 anos e renova o empenho de sua contribuição social. Evento no dia 15 de agosto marcará a data.




“Foi em Einsiedeln, na Suíça, que, vendo do alto de uma colina a basílica e seus arredores, entendi que no Movimento dos Focolares deveria surgir uma cidade (…) com casas, locais de trabalho, escolas, como uma cidade qualquer”. Foi o que escreveu, em 1962, Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares. Dez anos depois, em 15 de agosto de 1972, durante uma visita do cardeal brasileiro Agnelo Rossi, a primeira Mariápolis Permanente do Brasil foi oficialmente inaugurada, a 47 quilômetros de São Paulo, em Vargem Grande Paulista. Inicialmente recebeu o nome de Mariápolis Araceli e, em 2001, passou a se chamar Mariápolis Ginetta. Trata-se de um centro de irradiação espiritual e social, com influência no âmbito da economia, da política, da cidadania e das relações sociais.
No dia 15 de agosto, a Mariápolis Ginetta completa 40 anos e a data será celebrada com um evento.
Maria do Socorro Pimentel, testemunha ocular dos tempos de fundação, relata: “Em 1967, quando fechamos a compra do terreno, não poderíamos imaginar o que a Mariápolis se tornaria hoje. Fica claro que foi Deus quem agiu através das pessoas e entre as pessoas”.
Eduardo de Oliveira completa: “Fui morar na Mariápolis em 1973. Foi emocionante ver o desenvolvimento incessante das construções, como um mosaico que aos poucos ia se compondo, sempre acompanhadas pelos milagres quase ‘escandalosos’ da Providência”.
Uma característica da Mariápolis é o estudo: uma maneira de compreender melhor a fé, a história, o próprio papel na construção da sociedade. Uma das primeiras turmas foi formada por um grupo de seminaristas que buscavam consolidar sua formação espiritual e pastoral. Irineu Scherer foi o primeiro a se matricular nessa escola. Atualmente ele é bispo diocesano de Joinville (SC). “Em 1973 – conta – ao conhecer a Mariápolis Araceli, algumas coisas me marcaram para o resto da vida: a maturidade de vida dos seus habitantes, o modo como as pessoas se relacionavam entre si, a alegria serena sempre estampada no rosto, o modo de ser de Ginetta (uma das primeiras companheiras de Chiara Lubich, que se transferiu para o Brasil em 1959), os testemunhos apresentados. Senti o desejo de ser como o povo da Mariápolis Araceli”.

E por falar em bispos, uma data marcante na história da Mariápolis foi a inauguração da sua igreja dedicada a Jesus Eucaristia, em abril de 1998. A celebração foi presidida pelo cardeal Lucas Moreira Neves, na época presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e concelebrada por 63 bispos.


Luz para muita gente


A experiência dessa pequena “cidade” – com famílias, crianças, adolescentes, jovens, adultos… pessoas de todas as idades e vocações – existe em função de toda a sociedade.
Um exemplo é a Fazenda da Esperança, comunidade terapêutica que abriga jovens com dependência química, está presente em 24 estados brasileiros e em outros dez países. Frei Hans Stapel e Nelson Giovanelli, fundadores da “Fazenda”, relacionam a Mariápolis Ginetta com a origem do projeto: “Foi nos encontros de aprofundamento da espiritualidade do Movimento dos Focolares que recebemos as inspirações que deram origem à Fazenda da Esperança. Ousaríamos dizer que onde se encontra uma Fazenda da Esperança está também um pedaço da Mariápolis Ginetta”.

Experiência análoga tem sido a do Pe. José Sometti, fundador da Associação Nossa Senhora Rainha da Paz, que se dedica ao acompanhamento de crianças em situação de risco e na prevenção ao uso de drogas entre adolescentes e jovens e que atualmente trabalha com mais de 800 deles.

De 1976 a 1992 o grupo musical Gen Festa – com sede na Mariápolis – percorreu o país realizando espetáculos artísticos com uma proposta de construção de uma sociedade baseada no amor evangélico para um público estimado em mais de 500 mil pessoas – de diversas Igrejas cristãs, de outras religiões e também pessoas sem um referencial religioso.
Aliás, a Mariápolis Ginetta traz no seu histórico inúmeras oportunidades de diálogo, em várias esferas.


Dialogando


No âmbito da formação para um diálogo sociopolítico e religioso, destaca-se um curso promovido na Mariápolis, que se realizou de 1984 a 2004: a Escola Social Igino Giordani.
Segundo a historiadora Rosa Chaplin Ayter, do corpo docente, esses cursos foram “um convite a mergulhar na realidade do nosso povo, procurando enxergar os problemas à luz da Doutrina Social da Igreja”. Os oito cursos contaram com a participação total de quase dez mil pessoas.

A experiência da Escola Social entra num quadro mais amplo, pois na ocasião da estada de Chiara Lubich na então Mariápolis Araceli, em 1998, ela compreendeu a necessidade de seu carisma realizar um diálogo cada vez mais amplo e profundo com a cultura contemporânea.


Um novo capítulo


O dia 29 de maio de 1991 passou à história. Nesta data a Mariápolis foi palco do surgimento da proposta de uma nova prática empresarial que se tornou conhecida como Economia de Comunhão (EdC) e se espalhou pelo mundo.

Os 20 anos do projeto foram comemorados em maio de 2012 com uma assembleia internacional, na Mariápolis Ginetta: 650 participantes, de 37 países, representaram as 800 empresas que aderiram à EdC e os oito polos empresariais, além dos estudiosos e dos pesquisadores.

O balanço dessa experiência foi apresentado em Nova York, em fevereiro deste ano, na 50º sessão da Comissão da ONU sobre Desenvolvimento Social, oferecendo novas perspectivas de abordagem do desenvolvimento, da pobreza, da acumulação de bens e das relações humanas.

A EdC também é objeto de estudo de produções acadêmicas e foi incorporada como disciplina em várias universidades ao redor do mundo. Em 1999 foi fundado o Centro Filadélfia de Estudos, Pesquisa e Documentação, que tem sede na Mariápolis. Sua finalidade é recolher, sistematizar e analisar os dados relativos ao projeto em nível nacional, disponibilizando-os a estudiosos e pesquisadores.

Nesse mesmo ano o governo brasileiro constituiu uma comissão para o Combate e a Erradicação da Pobreza, que estudou diversas iniciativas socioeconômicas do território nacional. Ao tomarem conhecimento da EdC, os parlamentares da comissão visitaram a Mariápolis e o Polo empresarial Spartaco, nas adjacências, polo-piloto do projeto.

Na ocasião, a então senadora Marina Silva expressou-se de um modo quase profético. “Conhecemos aqui a Economia de Comunhão e eu fiquei pensando: é possível fazermos uma política de comunhão, independentemente das nossas ideologias, dos nossos partidos. Se nós acreditarmos que isso é possível, as diferenças ideológicas serão superadas no terreno de uma única realidade: a fé, o amor ao próximo, porque isso nos fará diferentes”.

Dois anos mais tarde, em novembro de 2001, reproduziu-se no Brasil uma experiência já iniciada na Europa: o Movimento Político pela Unidade (MPPU). É uma rede de cidadãos, políticos eleitos, militantes de qualquer partido e estudiosos interessados na vida pública, que pautam a própria atuação pela fraternidade, entendida como categoria política.
No evento de fundação, realizado na Mariápolis Ginetta, a deputada Luiza Erundina declarou: “Muitos dos representantes políticos estiveram aqui bebendo da fonte que certamente nos ajudará a renovar a cultura política do nosso país e mudar as relações de poder no Brasil. Conhecer essa perspectiva que Chiara abriu para o mundo da política trouxe uma grande contribuição para mim”. Uma iniciativa do MPPU no Brasil foi a Associação Cultural e de Cidadania Civitas, que promove escolas de formação política com foco especial no público jovem. Isso até hoje. É impossível prever o futuro… mas tudo indica que ele reserva novos e imprevisíveis desdobramentos.

(Fonte: Revista Cidade Nova)

domingo, 12 de agosto de 2012